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Onde eu tô?

Shitaka perdido (parte 1 de X)

Vê se pode um negócio desses:

Um dia, numa dessas festas de república cheia de universitários (e mais importante ainda, de universitárias) bêbados, travados e bem loucos, Shitaka – um de nossos amigos orientais – fica muito empolgado, conversa com todo mundo, bebe de tudo que é coisa (cerveja, vodka com refri, catuaba…) até chegar no estado “presente em corpo mas a alma já era”. Claro que todo mundo tem um dia desses, mas a primeira vez que vi Shitaka sair muito louco da festa sem avisar ninguém fiquei preocupado.

Já era quase 6h da matina de sábado quando resolvemos ir embora da festa, mas como tinha acabado de chegar a última remessa de litrões na casa, nosso amigo oriental resolveu ficar e pegar carona com um dos nossos que iria embora só mais tarde. Pegamos nosso rumo a pé para casa, já tínhamos avisado todo mundo que Shitaka havia ficado para trás e, com a cabeça tranqüila e a duas quadras de casa, eis que toca meu celular:

Eu – Alô.

Shitaka – Alô mano, onde vocês estão?

Achei estranho não ouvir vozes ou música ao fundo e foi quando me perguntei: Com quem esse pu** de mierda acha que está falando? Acabei de falar pra ele que estava indo embora e ele disse que não vinha com a gente…

Eu – Pô Shitaka, to chegando em casa, você não está na festa?

Shitaka – Estou aqui fora numa rua, não sei bem onde, mas saí da festa e to perdido.

Eu – Mas que porra! Venha em direção à Rua XXX e suba até a Avenida XYX…

Shitaka – Eu não sei onde estou, mas vou chegar aí. Daqui uns 10 minutos to aí…

(?!) Como alguém pode saber quanto tempo leva pra chegar de um lugar onde não se sabe onde está para outro lugar?!?!

Meu, eu juro que fiquei olhando pra rua, vazia, e não vi esse desgraçado em lugar algum…10 minutos depois resolvi ligar pra ver onde esse puto estava e, olhando para a direção em que ele deveria estar vindo, vejo alguém se levantando de uma mureta e vindo em nossa direção. E a conversa pelo telefone seguia:

Eu – Meu, onde você tá?

Shitaka – Tô chegando aí, espere um pouco…

Eu – Putamerda meu, você tá aí na esquina faz quanto tempo?

Shitaka – Eu tava cansado e sentei aqui pra respirar…

Desliguei o telefone depois dessa! Ele tava uma quadra de distância desde que ligou pela primeira vez, certeza! Fiquei olhando a rua o tempo todo e não vi ninguém, nenhum carro, nada se movimentando naquela direção!!!

O pior disso tudo é que Shitaka não se lembra nunca de ter passado por isso e não acredita quando a gente conta as histórias pra ele!

Só não espero que isso aconteça muitas vezes senão vai ficar chato colocar sempre a mesma historinha aqui no blog! Hehehe

Cheers!

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Ritmo de Copa

“Alôôô você!”

Nem preciso dizer quem foi que sempre falou essa frase na televisão brasileira e, com certeza não preciso dizer quem é que vai aparecer hoje aqui no Crônicas.

Tive uma lembrança do dia em que vi isso acontecendo ao vivo na Rede TV! em 2006 e resolvi resgatar este momento inesquecível. É claro que o rapaz estava mais pra lá do que pra cá e ainda alegou estar sob efeito de tranquilizantes, mas a cena foi bizarra e digna de entrar pros arquivos do Crônicas!

E o melhor de tudo foi que o Fernando Vanucci não perdeu o emprego na Rede TV! Se fosse na Globo, bastaria uma bolachinha na volta do intervalo!!!

Sem mais, Vanucci pra vocês:

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Cultura Nacional

Hey drunk basterds!

Muitos já viram o sucesso que foi ouvir nossa querida Vanusa (da antiga Jovem Guarda) cantando o Hino Nacional ligeiramente dopada (ou embriagada), mas o que poderia ser melhor do que um bebum autêntico cantando o nosso Hino?

Não se pode negar o talento nem a capacidade de improviso do nosso artista, mas que é engraçado é!

Eu só não concordo com a indignação do rapaz que postou o vídeo…

Uma dose pra começar bem a semana e esquecer que no Brasil existem cerca de 16 milhões de analfabetos!

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Despedidas com cachaça!

Boa noite, caros leitores!

Hoje temos duas músicas-tema, ou melhor, trechos de músicas.

“Ergam seus copos por quem vai partir!”

e

“Ressaaaaaaaaaca sem fim! Aaaaaaargh!!!”

Sexta-feira foi o dia de quebrar tudo e o sábado pra ficar tranquilo, certo? ERRADO!

Estava eu feliz e contente curtindo uma ressaca no sábado quando me lembro que tinha uma formatura pra ir (e por isso a primeira música-tema) e foi quando começou a correria pra tomar banho, comprar as bebidas, vestir o terno e sofrer fazendo nó na gravata!

Depois de curtir a festa inteira até ser expulso pela organização da festa lá pelas 6 e tanto da manhã, surge uma ideia fantástica de ir pra um churrasco! Quem em sã consciência vai pra um churrasco sábado domingo 6 e tantos da manhã???

Eu diria que ninguém que estava presente naquela casa estava sóbrio… E, voltando para casa, avistamos famílias indo para a missa dominical! Agora imagem vocês, assíduos frequentadores de missas e demais cultos religiosos, vendo um bando de bêbados vestidos em trajes sociais 10h da matina!

Inacrebilievable!!!

Só sei que no final das contas, depois de acordar 17h no domingo, como fazer pra dormir cedo e estar em pé 7h da manhã na segunda? Nem deu tempo de ficar de ressaca, tive que aguentar hoje com muito café e muita força de vontade!!!

E uma lição que eu tiro deste fim de semana: Nunca, em hipótese alguma, faça um regaço na sexta achando que pode curtir a ressaca no sábado! O sábado pode guardar surpresas etílicas sem precedentes!

E lembrem-se: “Não faço questão de festa, mas quero estar embriagado!” (Matanza)

Um Abraço!

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Ó shit, hoje é sábado!

Jesuuuuuuuuuuuuuuis!!!

Depois da sexta do tour pelos bares (sem exageros, pra não sair chupando teta de travesti), o sábado veio pra curar um pouco da ressaca e dar a oportunidade da gente se redimir dos atos falhos do dia anterior. Ou seja, se ontem rolou uma exagerada master na cachaça e seu pequeno estômago não aguentou, tente não fazer feio hoje, beba com moderação e deixe que alguém seja protagonista de uma história de bêbado, porque sua vez já foi ontem! hehehehe

Observem o próximo que estiver mais louco na festança de hoje, pois é um prato cheio para mais uma história aqui no Crônicas da Cachaça!

Em breve, mais uma daquelas histórias sobre algum bêbado em alguma festa fazendo alguma besteira!!!

Um abraço!

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Prévia da cachaça

Antes de lançar a história dos amigos, a princesa e o sofá, gostaríamos de fazer uma prévia de uma história que deu o que falar no carnaval.

Para quem é solteiro, o carnaval é visto como um feriado cheio de festas em que “ninguém é de ninguém” .

Alguns grupos de amigos saem para viajar para o litoral, cheios de esperança de encontrar uma festa louca cheia de pessoas com vontade de “chutar o pau da barraca”. Acontece que algumas pessoas fazem mais do que simplesmente “chutar o pau da barraca” ou “chutar o balde” . Estas pessoas exageram no álcool, esquecem do almoço e da janta e acabam fazendo coisas que até o diabo duvida! Dados os fatos, comecemos nossa primeira historinha:

O bêbado e a Dama de Paus

Segunda-feira de carnaval. Para muitos, um dia pra curtir a ressaca à tarde e depois curtir a noite regada no álcool. Mas para esta turma no litoral de SC era dia de sair pra “chutar o balde”. Saindo de casa em dois carros, os 10 amigos tem destino certo: Navegantes – SC.

A cidade é conhecida pela festa que acontece anualmente desde mil novecentos e bolinha na segunda-feira, o Navegay! Não que seja uma festa exclusiva para pessoas com opção sexual entre masculino e feminino, mas a ideia é que os meninos se vistam (eu disse, se VISTAM) de meninas e vice-versa, não necessariamente os meninos sejam meninas. Quando se chega num lugar destes cheio de gente com muito álcool na cabeça, coisas inusitadas acontecem como o que aconteceu com nosso amigo Miguel.

Com mais álcool do que sangue em seu corpo, Miguel esquece da vida ao chegar em Navegantes. A turma toda reunida, fazendo bagunça, correndo atrás das meninas (vestidas ou não de meninos) e gastando toda a verba com cerveja e o verbo com as meninas e, no meio da bagunça toda, Miguel vai ao chão (não se sabe se por excesso de álcool ou por falta dele). E como era de se esperar a rua estava cheia de gente (bêbada) que não deixaria de caçoar com algum zé ruela bêbado no chão.

Perto dali, uma velha pick-up com a caçamba recheada de donzelas de gogó (muito bem produzidas como fora relatado por nosso amigo Juan) chama a atenção de nossos amigos e Juan chama uma das donzelas para perto de Miguel. Quando a inusitada Dama se aproxima de Miguel, o sol estava forte, o calor era insuportável e a visão de nosso amigo estava distorcida pelo álcool (ou, como já dito, pela falta dele) e, sendo assim, a Dama desce com um dos seios de fora em direção dos lábios de Miguel…

Há quem diga que foi a cena mais horrorosa de toda a vida. Há quem diga que o final é discutível, mas o fato é: Bêbado, sujo, caído na rua… Que mulher iria querer oferecer os peitos para alguém assim?

A história postada hoje é só uma prévia, um teste para saber como podemos desenvolver as próximas histórias com a ajuda de você, caro leitor!

Obrigado!

CDC

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